Desde a implantação do sistema IPM Saúde em Campo Belo (MG), a cidade tem experimentado uma transformação digital significativa que afeta positivamente a vida de seus cidadãos.
Com uma população de aproximadamente 55 mil habitantes, a cidade enfrentava desafios comuns a muitas cidades brasileiras na saúde pública, como a falta de integração das informações de pacientes entre no sistema de saúde, a necessidade de modernização e integração dos serviços de saúde pública.
A parceria com a IPM Sistemas, construída por meio de procedimento legal de licitação, surgiu da necessidade de centralizar estes dados e integrar o atendimento ao domicílio aos dados do sistema de saúde em tempo real.
“Como médico, eu sabia que havia uma necessidade urgente de melhorar o atendimento de saúde na cidade”, relata Alisson de Assis Carvalho, prefeito de Campo Belo. “Tínhamos essa cobrança não apenas da população, mas também de nossa própria consciência profissional”, explica o prefeito.
Com a colaboração do secretário de saúde, também médico, e de toda equipe de técnicos da pasta, a administração municipal desenvolveu um projeto ousado e inovador que prometia não só revolucionar a saúde da cidade, mas também definir um novo padrão de qualidade no atendimento.
O ponto central dessa transformação foi a implantação de tablets para os agentes comunitários de saúde (ACS), otimizando a interação entre os profissionais de saúde e a população, trazendo agilidade e eficiência para o atendimento.
“Esse projeto era algo que eu não podia deixar de implementar antes de encerrar meu mandato. Foi um ganho enorme para a cidade”, afirma o prefeito com orgulho. “São 165 agentes comunitários divididos em 15 equipes (ICS) que ficaram extremamente entusiasmadas com a modernização de suas ferramentas de trabalho. O uso de tablets não apenas melhora o trabalho deles, mas também transforma a relação com o cidadão, com o paciente.”
A modernização do atendimento com tablets
Antes da implementação dos tablets, o trabalho dos agentes comunitários de saúde era completamente manual. O processo de coleta de informações dos pacientes era demorado, com riscos de erros e perda de dados ao longo do percurso entre as visitas domiciliares e a unidade básica de saúde (UBS). “Por exemplo, se um paciente como o João da Silva precisasse de um eletrocardiograma, o agente anotaria isso em um papel e, ao final do dia, levaria à UBS para registro. Esse processo poderia demorar até 30 dias para que o exame fosse marcado”, explica o prefeito.
Com a introdução dos tablets, esse cenário mudou. Agora, os agentes registram as informações em tempo real, e elas são automaticamente integradas ao sistema de regulação da saúde. “Quando o agente insere no tablet que o João precisa de um eletro, isso já entra direto no sistema, e o exame pode ser marcado no mesmo dia. O tempo de espera, que antes podia ser de semanas, agora é reduzido drasticamente”, comemora o prefeito.
Além disso, a tecnologia traz um outro benefício: a padronização dos processos. “Todos os 165 agentes comunitários trabalham da mesma forma, e isso evita divergências no atendimento. A informação é padronizada e o registro se torna uniforme”, destaca. Isso não apenas melhora a logística, como também proporciona mais eficiência no uso dos recursos da saúde pública.
Outro aspecto importante é a continuidade e a preservação das informações dos pacientes. “Quando um agente precisa ser substituído, o novo profissional já tem acesso a todas as informações da área e dos pacientes que atende, o que otimiza a transição e mantém a qualidade do atendimento”, explica o prefeito. “O tablet oferece uma visão mais clara da região, e isso é um ganho inestimável para a saúde pública.”
O uso dos tablets para atendimentos à domicílio transformou a maneira como os agentes de saúde coletam, armazenam e acessam informações dos pacientes. Os principais benefícios incluem:
- Redução do tempo de espera: informações como a necessidade de exames são registradas instantaneamente, permitindo um agendamento mais rápido e eficiente;
- Acesso a histórico médico: os tablets possibilitam que os agentes acessem o histórico médico dos pacientes de forma imediata, mesmo em visitas iniciais, garantindo uma continuidade no atendimento e evitando a duplicação de exames ou procedimentos;
- Eficiência no atendimento: a automação e padronização dos registros garantem que todos os agentes sigam os mesmos protocolos, assegurando consistência e qualidade no atendimento.
IPM Saúde: um sistema de saúde essencial para as cidades
O sistema IPM Saúde, 100% em nuvem, complementa o uso dos tablets ao fornecer uma plataforma integrada para o registro e acesso das informações. E os benefícios são muitos:
- Acessibilidade e integração: Com todos os dados armazenados em nuvem, profissionais de saúde podem acessar informações de qualquer lugar, facilitando a troca de informações e a coordenação entre diferentes unidades de saúde.
- Melhoria na qualidade dos dados: A padronização dos registros ajuda a evitar erros e divergências, melhorando a precisão dos dados e, consequentemente, a qualidade do atendimento.
- Maior satisfação dos pacientes: Com um atendimento mais eficiente e ágil, os pacientes experimentam um serviço mais satisfatório, reforçando a confiança no sistema de saúde pública local.
A modernização do sistema de saúde em Campo Belo com o uso de tablets e o sistema em nuvem IPM Saúde representa um marco na gestão de saúde pública. Essa iniciativa não apenas aprimora o atendimento aos cidadãos, mas também estabelece uma base sólida para futuras inovações e melhorias no serviço de saúde da cidade.
A experiência de Campo Belo serve como um exemplo de como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na melhoria dos serviços públicos, promovendo um atendimento mais humano, eficiente e acessível para todos.
Transformação digital no Município: o uso da Dara para prevenção de doenças
Os avanços na saúde foram apenas um reflexo de um projeto maior de modernização que a cidade mineira vem realizando.
A prefeitura investiu no sistema de gestão integrada, o Atende.Net da IPM, que transformou a administração pública da cidade. “Quando assumimos, o sistema utilizado até então no município era completamente desconectado. As informações não ‘conversavam’ entre si”, lembra o prefeito. “Com a vinda do IPM, tudo mudou”, finaliza ele.
Além disso, o prefeito enxerga um futuro onde a inteligência artificial (IA) será cada vez mais protagonista nas decisões e na prestação de serviços. “A IA veio para ficar. Hoje, quando um cidadão acessa o site da prefeitura, ele consegue, em tempo real, emitir guias de IPTU, certidões negativas de débito (CND), coisas que antes eram feitas pessoalmente e demoravam dias”, explica.
Essa automação não apenas facilita a vida dos cidadãos, mas também melhora a arrecadação do Município e aumenta a transparência. “O portal da transparência de Campo Belo hoje é referência, reconhecido pelo Ministério Público de Minas Gerais. Tudo isso foi alcançado pelo esforço e pelo uso de um bom sistema de gestão”, afirma Alisson com orgulho.
Além de contar com um sistema completo para a saúde pública, as cidades podem utilizar a Dara, a primeira inteligência artificial para gestão pública, para auxiliar os profissionais da saúde na prevenção de doenças como AVC, Infartos e Diabetes.
Além da saúde, Dara têm aplicação nas diferentes áreas da gestão pública como atendimento ao cidadão, infraestrutura, mobilidade e educação.
A administração de Campo Belo, ao investir em tecnologia, não só modernizou o atendimento de saúde, mas também deixou um legado de eficiência, transparência e inovação. Segundo a gestão, o sentimento é de dever cumprido: “a cidade está pronta para o futuro, e tenho orgulho de ter feito parte dessa história de transformação”, finaliza Alisson.
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