Invasões cibernéticas e sequestro de dados a sistemas de prefeituras podem causar muita dor de cabeça ao gestor público municipal. Além de bloquear o acesso aos computadores e softwares, impedir o atendimento aos cidadãos e comprometer dados importantes da rotina administrativa, é comum os hackers pedirem um valor abusivo pelo resgate das informações. Confira neste post como funcionam esses ataques e como se prevenir de possíveis invasões.
Como funciona uma invasão cibernética
As invasões cibernéticas são comuns em prefeituras e demais órgãos públicos brasileiros. Esse ataque é conhecido como ransomware e consiste na entrada de um arquivo malicioso ao sistema local da rede. Esse arquivo contém um vírus que se instala no computador e entra em funcionamento na sequência ou tempos depois da invasão, acessando documentos e bancos de dados. Como ele é compactado com uma senha de criptografia alta, inviabiliza o acesso e o usário se torna refém, precisando de uma contra senha para desbloqueio.
É aí que entra o pedido de resgate em troca, na maioria dos casos, por moedas virtuais que são difíceis de rastrear, como as Bitcoins. Isso resulta em impedimento total ao equipamento e/ou impedimento de acesso aos arquivos. A promessa dos sequestradores é a de que se será liberada uma senha que devolverá os arquivos. Porém, não se recomenda pagar pelo resgate porque não há garantia de que os dados serão realmente liberados.
Como prevenir a prefeitura de invasões cibernéticas
Os ataques cibernéticos podem acontecer em todo o tipo de órgão público que apresente alguma vulnerabilidade. Não existe uma forma 100% eficaz de segurança, mas algumas técnicas ajudam a detectar invasões antes que elas aconteçam. Confira algumas delas:
Atualizando a infraestrutura e do sistema operacional
Um agravante para a segurança de dados na área pública é a falta de investimentos na atualização da infraestrutura e do sistema operacional, principalmente. Sistemas defasados estão mais suscetíveis a ataques, por isso é importante investir nessa parte.
Mantendo um antivírus ativo e atualizado
O antivírus consegue detectar com antecedência a tentativa de um ataque de hackers, mas também detecta a contaminação e pode fazer a remoção do arquivo malicioso quando necessário.
Mantendo um firewall atualizado
A instalação e atualização de um firewall também ajuda a proteger os dados do sistema da prefeitura e manter a confidencialidade deles. Ele funciona como uma barreira de proteção que bloqueia o acesso de conteúdos maliciosos.
Fazendo backups rotineiramente
Outra forma de se precaver no caso de ataques cibernéticos é mantendo cópias dos dados de forma segura. Os backups periódicos são indispensáveis para evitar um caos ainda maior no órgão público no caso de um sequestro de informações sem devolução.
Não baixando arquivos desconhecidos ou clicando em links duvidosos
É importante orientar os servidores públicos a não baixarem arquivos de origem duvidosa recebidos por e-mail. Outra forma de prevenir a invasão é não acessando sites desconhecidos. A inserção de pendrives e cartões de memória também pode contaminar os computadores e sistemas.
Armazenando os dados na nuvem
Uma alternativa para minimizar as invasões cibernéticas e os danos causados por ataques é armazenando os dados na nuvem. Nesse caso, a hospedagem do sistema é feita fora da prefeitura, em data centers com alto nível de proteção e com todos os sistemas de segurança sempre atualizados. Para se ter uma ideia, até os bancos e companhias aéreas já estão na nuvem por conta da proteção oferecida.
Quer ter acesso a mais conteúdos como este? Assine a newsletter e continue por dentro das novidades para a gestão pública.