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IPM
Entre as responsabilidades dos gestores públicos está o planejamento escolar, que desempenha um papel crucial na gestão pública da educação ao estabelecer as bases para o desenvolvimento e aprimoramento dos sistemas educacionais.
De forma geral, o planejamento escolar é o processo estratégico que busca assegurar eficiência, equidade e qualidade no ensino, atuando como um guia para as ações a serem empreendidas ao longo dos anos letivos.
A importância do planejamento escolar na gestão pública é multifacetada, pois impacta diretamente o desempenho dos alunos, a eficácia dos professores e a eficiência dos recursos disponíveis.
Em especial, o planejamento escolar permite que as autoridades educacionais definam metas e objetivos claros, que podem abranger diversos aspectos, como melhoria no desempenho acadêmico, redução da evasão escolar, promoção da inclusão e diversidade, entre outros.
Com metas bem definidas, a gestão pública pode avaliar o progresso ao longo do tempo e ajustar estratégias conforme necessário.
Diante da extrema importância dessa etapa para a efetividade e resultados do sistema de educação pública, uma questão é recorrente: como melhorar a qualidade do planejamento escolar?
O ano de 2023 marcou um momento de grande inovação e disrupção em tecnologias emergentes, com enormes potenciais de aplicação na melhoria da gestão escolar.
Em especial, ferramentas de machine learning (ML) e IA podem ser poderosas aliadas para construir estratégias mais assertivas, baseadas em dados.
Segundo um levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas e divulgado em julho de 2023, em todo o Brasil, 2,5 milhões de crianças de 2 e 3 anos estão fora da creche.
Na direção contrária ao plano nacional que estipula que 50% das crianças de 0 a 3 anos deveriam estar na escola, o Brasil, porém, tem conseguido atender pouco mais de 30% do público.
Enquanto isso, segundo o Ministério da Educação, em maio de 2023, o país colecionava 3.599 obras de educação básicas paralisadas ou inacabadas.
Se consideradas em conjunto, essas obras representam cerca de 450 mil vagas a menos na rede pública de ensino voltada à educação básica.
A enorme demanda não atendida e obras paralisadas ou inacabadas tornam as famílias mais vulneráveis, interfere no desenvolvimento psicopedagógico das crianças e faz a situação crescer como uma bola de neve.
Entretanto, uma análise mais profunda indica que o planejamento atual pode nem ser o mais adequado. Nos últimos anos, testemunhamos uma mudança radical no perfil das famílias brasileiras, com modificações profundas nas questões financeiras e de infraestrutura.
Dessa maneira, a simples realocação ou criação de novas unidades exige uma visão estratégica diferente e ampla análise de dados dos municípios e cidadãos brasileiros.
O desenvolvimento de um planejamento escolar assertivo, nesse sentido, depende de uma base tecnológica sólida.
Existem diversas causas para o problema da falta de vagas na educação básica brasileira. Entre as principais, destacam-se:
Embora estes sejam desafios consideráveis, a Inteligência Artificial tem surgido como uma poderosa aliada em sua resolução.
O desafio da falta de recursos financeiros é um comum para quase todos os municípios brasileiros que têm um alto número de crianças fora da rede pública de ensino.
Com frequência, a arrecadação é insuficiente, investe-se excessivamente em atividades ou ferramentas desnecessárias, ou não se realiza uma prestação de contas transparente que facilite o envio de verbas pelo Governo Federal.
Nestes casos, a Inteligência Artificial pode ajudar a realizar análises complexas em curto tempo para identificar quais os investimentos mais eficientes em termos de infraestrutura, por exemplo, ou apoiar na otimização das unidades de ensino.
Ferramentas de IA podem indicar onde é mais necessário e eficaz a construção de uma nova creche, ou indicar quais unidades de ensino poderiam ser paralisadas diante de necessidade, já realocando os estudantes para preservar a continuidade do ensino.
Como resultado, impulsiona-se a eficiência dos gastos, elevando, assim, a qualidade da educação.
Com um grande volume de dados, ela pode apresentar qual o problema, soluções adequadas e apontar o embasamento e justificativas para as sugestões de ação apresentadas.
A falta da cultura de dados na gestão pública geralmente está associada aos principais desafios de planejamento e coordenação governamental, pois as situações são frequentemente conduzidas por processos e não por análises estratégicas.
Em muitas situações, a gestão educacional realiza o planejamento com base em achismos. Ou seja, constrói novas unidades sem realizar estudos aprofundados das dinâmicas populacionais e da evolução dos perfis das famílias.
Em alguns casos, o planejamento ocorre de forma desconectada de outras áreas, como a mobilidade urbana. Dessa forma, a infraestrutura educacional pode progredir, mas nem sempre é adaptada à realidade do deslocamento urbano na cidade.
Como resultado, surgem novos desafios e problemas para toda comunidade escolar e para a cidade.
Em paralelo, a falta de coordenação entre os diferentes níveis de governo reside na escassez ou descentralização de dados. Na prática, é comum ver administrações com dezenas ou centenas de plataformas diferentes para gestão, somada à falta de integração das plataformas municipais, estaduais e federais.
O resultado é que os governos não conseguem entender os problemas apontados de forma mais aprofundada, ou mesmo receber o apoio necessário para sua resolução. Afinal, com o desencontro de dados, ter uma gestão eficiente é um verdadeiro desafio.
Nestes desafios, a IA pode ser a ferramenta ideal para subsidiar o planejamento e a coordenação entre poderes. Para que isso aconteça, é importante contar com tecnologias sólidas e fomentar uma cultura de dados centralizados e integrados.
Nós já falamos disso outras aqui no Blog da IPM, e também sobre os benefícios de adotar um banco de dados único e em nuvem.
Conheça a história de transformação digital do município de Pinhalzinho (SC).
De forma cada vez mais acelerada, a população brasileira vem crescendo e o perfil das famílias vem mudando. Afinal, com a expansão das cidades e novas gerações, surgem novos desafios no pleno atendimento da demanda e expectativas da população.
Mais do que pensar no cenário atual, é preciso considerar como as cidades e os munícipes estarão daqui a algumas décadas.
Nesse cenário, a Inteligência Artificial é a melhor opção para uma análise preditiva e holística. Assim, sendo capaz de compreender a realidade da cidade e cidadãos por completo, e ver hoje situações que acontecerão em alguns anos.
Por exemplo, a IA permite indicar qual o melhor local para alocar uma creche, quantas vagas serão necessárias para suprir melhor a população, e quais as causas da evasão escolar.
Além disso, ela considera a mobilidade do município e o cenário social-financeiro das famílias, para garantir a melhor experiência dos alunos e combater a evasão.
Pode soar inacreditável, mas os cenários que consideramos anteriormente e a aplicação de Inteligência Artificial já estão bem próximos de você.
Dara é a primeira Inteligência Artificial abrangente para gestão pública e foi lançada em 2023 pela IPM Sistemas para atuar como um assessor superinteligente. Baseada em machine learning e redes neurais, a IA imita a capacidade humana de aprender e realizar análises mais complexas.
Para alcançar isso, treinamos Dara com dados precisos, capacitando-a a fornecer orientação aos gestores públicos na tomada de decisões.
Ela é capaz de orientar o gestor público na tomada de decisões estratégicas, como:
Desenvolvida por uma equipe multidisciplinar de gestores, professores e pesquisadores em Inteligência Artificial, Dara é uma IA 100% brasileira e especializada em gestão pública.
Essa decisão de especialização foi estratégica, pois permite que Dara entregue soluções e análises mais profundas e com maior acurácia, com ênfase na performance e resultados.
Dentre suas habilidades, está a capacidade de prever a evasão escolar e apoiar o planejamento da infraestrutura das cidades e mobilidade urbana. Essas áreas estão diretamente relacionadas à qualidade e sucesso da educação básica.
Dara implementa machine learning para identificar os fatores que contribuem para a evasão escolar. Para isso, ela analisa os dados de cada aluno, turma e município para fornecer um panorama completo da educação municipal.
Com uma acurácia superior a 95%, Dara pode ajudar os gestores públicos a tomar decisões preventivas para reduzir a evasão escolar.
Dara é a primeira assistente virtual para gestão pública que realmente usa Inteligência Artificial
O planejamento desempenha papel vital na gestão de educação, fornecendo um roteiro estratégico para alcançar metas, otimizar recursos e garantir resultados nas ações e políticas.
Isso é essencial na medida em que uma abordagem bem elaborada e implementada não apenas impulsiona o desempenho acadêmico, mas também contribui para o desenvolvimento social e econômico.
Dessa maneira, utilizar a Inteligência Artificial para conduzir esses processos com maior assertividade e eficiência é uma decisão importante para cidades inteligentes.
Cada vez mais se fala no uso responsável da IA, aplicando as ferramentas adequadas para cada caso de uso.
No caso de Dara, a expertise é na gestão pública. A IA foi treinada com mais de 1.300.000 parâmetros, dessa forma, estando preparada para considerar as realidades de diversas pessoas, municípios e condições.
Com o uso contínuo, ela continua aprendendo e melhora ainda mais seu desempenho com novos dados. Assim, é uma tecnologia que cidades de diversos perfis podem utilizar, com uma taxa de confiabilidade superior a 95% em várias áreas.
Como foi construída sobre a base tecnológica do Atende.Net, um sistema de gestão 100% cloud, integrado e com banco de dados único, Dara permite utilizar dados que já são automaticamente preenchidos no software durante uso rotineiro por cidadãos, servidores e gestores.
Ou seja, ela utiliza dados com alto padrão de qualidade, mas que sem IA não tinham todo seu potencial aprovado.
Além de apoiar na educação, Dara apresenta potencial de impacto em uma variedade de aplicações, incluindo:
>> Vídeo: Dara, a primeira Inteligência Artificial da IPM
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