IPM lança inteligência artificial Dara para guiar ações de governo

Imagine sair de um posto de saúde com a informação de que você é sério candidato a ter diabetes daqui a três anos – mesmo com avaliações que, à primeira vista e pelo olho humano, não indicariam esse quadro. Ao mesmo tempo, seguir para casa em uma rota de deslocamento otimizada, e tendo em mãos o acesso digital a uma lista de cuidados e hábitos que podem ser incorporados ao seu dia a dia para evitar que isso aconteça. Com a inteligência artificial (IA) Dara, isso é possível.

E o mais importante: ter esses atendimentos em infraestrutura planejada com anos de antecedência e já prevendo suas necessidades, com o apoio do serviço público para estabelecer uma rotina de consultas de acompanhamento com cuidados preventivos. 

A nova tecnologia desenvolvida pela IPM Sistemas, GovTech brasileira especializada em tecnologia para gestão pública e soluções para cidades inteligentes, antecipa o prognóstico de doenças, apresenta soluções para a gestão, e otimiza gastos públicos. Uma novidade que foi apresentada no dia 10 de maio de 2023, no 38º Congresso Mineiro de Municípios, maior evento municipalista estadual do Brasil, em Belo Horizonte.

Dara tem aplicação abrangente nas diferentes áreas da gestão pública, inclusive nas que mais causam dor de cabeça nos brasileiros: a saúde e a educação. Dentre suas habilidades iniciais, a Inteligência Artificial consegue antecipar em 3 anos o prognóstico de doenças como a diabetes, apoiar no planejamento da infraestrutura das cidades e mobilidade urbana, prever a demanda pelo serviço público, e antecipar ocorrências como a evasão escolar. 

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Tecnologia exclusiva IPM apresenta confiabilidade superior a 95%

Conforme explica a líder de Inteligência Artificial da IPM, Ana Mees, formada em Engenharia Biomédica e Eletrônica pela Duke University, uma das mais prestigiadas do mundo, a Dara é uma IA proprietária, desenvolvida integralmente no Brasil e para a gestão pública brasileira. 

A ferramenta cruza milhões de dados em poucos segundos, encontrando padrões que fogem ao olhar humano, com atuação de forma abrangente na gestão pública. Ou seja, ela utiliza algoritmos desenvolvidos de forma especializada para apoio na tomada de decisão no governo e cidades do país, com uma abordagem 360º. 

Na saúde e na educação, ela já vem apresentando resultados com confiabilidade superior a 95%, permitindo que o serviço público invista na prevenção e evite que a população adoeça, defina uma infraestrutura urbana mais adequada e com mais facilidade (localização, tipo de instituição, público, previsão de demanda, etc), e otimize o gasto público, focando o investimento onde há maior necessidade e impacto. 

“Ou seja, anos antes de realmente precisar abrir um posto de saúde ou creche em determinado bairro, a Dara já consegue prever isso e informar ao gestor público, e definir qual o local ideal para construção. Mesmo em casos de desastres, que forcem o fechamento de uma unidade de educação, por exemplo, a Dara consegue rapidamente criar um plano B e informar ao gestor como reorganizar seus serviços”, explica Ana. 

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Exemplo de tela da IA Dara, que tem a capacidade de apresentar os motivos da evasão escolar, reconhecendo e identificando a realidade de cada Município, escola, turma, e aluno. Imagem: IPM/Reprodução.

Inteligência Artificial oferece apoio para tomada de decisões estratégicas

“Com as projeções da Dara, conseguimos antecipar mudanças e necessidades e apoiar o gestor público nas decisões de investimento, sempre com foco em qualidade de vida, eficiência de investimento, mobilidade urbana, e impulsionamento dos serviços públicos essenciais, para um governo proativo e que já se estruture com antecedência para suprir as necessidades da população. E queremos que os gestores consigam tomar decisões hoje que vão ter um impacto muito positivo no futuro, e não viver decidindo olhando pelo retrovisor. Tudo isso dentro do sistema de gestão, o Atende.Net, que já é em nuvem e integra todas as áreas da administração em uma plataforma única”, explica Lúcia Mees, Gerente de Tecnologia e Inovação na IPM e também formada em Engenharia pela Duke University.

Desenvolvida com apoio de médicos, professores, engenheiros, e gestores públicos, inteligência artificial Dara “vê” a cidade como um todo, e é baseada em machine learning para planejamento, previsão, e solução de problemas, considerando mais de 1 milhão de parâmetros para um município de médio porte, por exemplo. 

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Dara processa milhões de dados em segundos

Além disso, Dara usa dados que já são coletados no cotidiano da gestão municipal, cruzando milhões de informações em poucos segundos para encontrar padrões e traçar planos de ação mesmo em situações inéditas. A ferramenta não exige a inserção de novos dados, mas permite personalizações de acordo com as necessidades da cidade, e dispensa investimentos adicionais em infraestrutura tecnológica local, estando na nuvem.

“Esses dados já estão disponíveis. São coletados diariamente nos consultórios médicos, nas escolas, nas ruas, em todos os lugares em que a gestão pública está. Mas não são trabalhados com inteligência. Com um volume intenso de atendimento nos serviços essenciais, por exemplo, não seria possível para o gestor identificar e compreender todas as variáveis que influenciam os resultados do serviço público. E mesmo que tivéssemos esse tempo, a quantidade de dados é massiva e há certas combinações que não são captadas pelas pessoas. No entanto, com o uso da inteligência artificial Dara, isso é feito em segundos, com alguns cliques”, complementa Ana Mees. 

A solução não só aponta cenários ideais como também inclui explicações sobre as razões para cada escolha, permitindo assim a tomada de decisões com embasamento técnico maior, e de forma mais ágil. “A decisão final sempre será do gestor público. Mas ele não vai ter que escolher entre um caminho ou outro às cegas, e vai contar com informações e indicações de que caminho seguir e como seguir para ter o melhor resultado para a população, com o investimento mais eficiente”, reforça Ana.

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