Inteligência Artificial: entenda a diferença entre o que é e o que não é

Desde o ano passado, a procura por soluções de Inteligência Artificial cresceu. Estudos mostram que o investimento em startups de Inteligência Artificial aumentou 200% entre 2017 e 2022, enquanto o número de empregos em IA está crescendo a uma taxa de 12% ao ano.

O desenvolvimento de novas tecnologias de IA, como machine learning e deep learning, torna a Inteligência Artificial mais poderosa e acessível. Na mesma direção, o aumento da conscientização sobre os benefícios potenciais da tecnologia, como aumento da eficiência, automação de tarefas e inovação de produtos, faz com que o mercado na área cresça e impulsione a demanda por profissionais qualificados.

O alcance da tecnologia cresce estrondosamente, levando o CEO do Google, Sundar Pichai, a dizer que a IA “será a maior mudança tecnológica que veremos em nossas vidas”, talvez “pode ser maior do que a própria Internet”.

Buscando não ficar para trás, muitos gestores públicos pesquisam soluções para maximizar proatividade e modernizar a gestão, mas é preciso ficar atento, pois nem tudo é o que parece. E temos muitas soluções no mercado que dizem ser IA, mas não são verdadeiramente.

O que é Inteligência Artificial?

Novas tecnologias são projetadas para imitar aspectos do pensamento humano.

Inteligência artificial é um campo da ciência da computação que se concentra em criar máquinas que possam realizar tarefas complexas, normalmente executadas por humanos. Essas tarefas incluem interpretar dados, projetar cenários ideais e tomar decisões. Atualmente, a IA é frequentemente desenvolvida para cenários em que as máquinas podem executar essas tarefas com mais rapidez e precisão do que os humanos.

A IA abrange uma ampla gama de tecnologias, incluindo machine learning e deep learning. Machine learning (aprendizado de máquina) é uma subárea de IA que permite que as máquinas aprendam com dados sem serem explicitamente programadas. O deep learning (aprendizado profundo) é uma forma de aprendizado de máquina que usa redes neurais artificiais para aprender com dados não estruturados em sua forma bruta — como texto ou imagens, por exemplo.

O desenvolvimento de uma IA depende de bases tecnológicas sólidas. Para treinar um modelo de Inteligência Artificial, é necessário coletar, processar e analisar grandes quantidades de dados. Os sistemas de aprendizado machine learning e deep learning são utilizados nessa etapa para simular a inteligência humana de forma digital, em software.

As novas tecnologias de IA são projetadas para imitar aspectos do pensamento humano, como o raciocínio, aprendizado, resolução de problemas e tomada de decisão. Ao combinar dados suficientes, a IA pode “entender” cenários e situações para oferecer sugestões, prever situações, identificar padrões e tendências, e apoiar a tomada de decisões.

O que não é Inteligência Artificial?

Nem tudo o que parece ser IA, realmente é. Abaixo apresentamos alguns exemplos de soluções que não são Inteligência Artificial.

• Algoritmos que apenas seguem instruções: quando um algoritmo simplesmente segue instruções, como um software (programa de computador) que calcula a soma de dois números, não é Inteligência Artificial. Mais do que seguir instruções, uma solução de IA deve ser capaz de aprender e se adaptar às novas informações.

• Reações predefinidas: uma máquina que reage de uma maneira predefinida a um estímulo específico não é uma solução inteligente artificialmente. Mais do que reagir a estímulos pré-definidos, a capacidade de aprender e se adaptar novos estímulos é o que diferencia as soluções nesse caso.

• Sistemas de recomendação: muitos parecem utilizar IA, mas usam algoritmos para sugerir produtos ou serviços aos usuários com base em seus dados de navegação, ou histórico de compras. Esses sistemas não são capazes de entender ou aprender as preferências dos usuários, apenas reproduzem.

• Chatbots comuns: funcionam como uma URA telefônica, ou seja, o atendimento é automatizado enquanto as pessoas precisam selecionar uma opção dentre as disponíveis, em um processo de triagem até resolução de sua demanda. Se a pessoa não selecionar a opção correta, ficará recebendo mensagens repetitivas de erro. Esse tipo de solução também não é capaz de conversar naturalmente e aprender com as interações que recebe.

O que observar ao buscar soluções de IA?

Ao buscar soluções de IA, é importante observar uma série de fatores, incluindo:

• O objetivo da solução: o que você está querendo resolver? Quais resultados você espera? O objetivo da solução impacta diretamente na sua forma de desenvolvimento e nos resultados que você terá.

Na IPM, nossa trajetória de Inteligência Artificial sempre foi pautada em desenvolver uma solução específica para gestão pública por entendermos que a área tem nuances próprias que exigem dedicação e especificidade.

• Transparência no desenvolvimento: a IA depende de dados para treinar e aprender. Você deve ter certeza de que a solução foi testada e validada.

Dara, nossa Inteligência Artificial para gestão pública, foi treinada com dados da gestão pública, dessa forma, sua atuação é assertiva e seus resultados possuem explicações aprofundadas do porquê.

• Trajetória de inovação da solução: pode parecer simples, mas é preciso investir em soluções com trajetória de inovação e tecnologia de ponta. Soluções sem altos padrões podem comprometer segurança dos dados, resultados e gerar problemas aos usuários.

Aqui na IPM Sistemas, investimentos em equipe qualificada para desenvolver nossas soluções, assim como em tecnologia 100% em nuvem para manter a segurança e acurácia dos resultados que entregamos.

• Usabilidade: o uso de IA na gestão pública vem como uma modernização digital para facilitar a vida dos gestores, tornar a gestão mais eficiente e promover facilidade aos munícipes. Quando a solução não leva esses fatores em conta, o resultado pode ser desastrosos.

Um dos pilares fundamentais da construção da Dara, foi ter uma solução inovadora que pudesse ser integrada ao Atende.Net, nosso sistema de gestão pública, para facilitar o uso. Através do cloud computing e do banco de dados únicos, a integração de dados acontece de maneira orgânica, sem exigir que os envolvidos precisem inserir novos dados ou informações dentro da IA. Dessa maneira, a usabilidade dos usuários não é comprometida e o resultado é surpreendente.

Desenvolvida no Brasil, Dara é a primeira Inteligência Artificial abrangente para gestão pública

Pioneiros em Inteligência Artificial na gestão pública

A IPM Sistemas é uma empresa especializada em tecnologia para gestão pública. Para tornar a gestão pública mais eficiente, econômica e inteligente, a IPM investiu em pesquisa e inovação para criar a Dara, a primeira Inteligência Artificial abrangente para o setor público. Dara foi projetada para auxiliar na tomada de decisões no presente que impactarão o futuro.

Dara funciona como um cérebro digital que identifica áreas de melhoria na estrutura de atendimento à população, fornecendo orientações sobre como e por que essas melhorias podem ser feitas. A IA também aponta cenários ideais para o futuro e explica as razões para cada escolha.

Integrada ao sistema de gestão de prefeituras, Atende.Net, o uso da Dara não exige novas instalações e funciona utilizando a mesma tecnologia cloud computing que já faz parte da tecnologia IPM. Como é uma solução cloud, nativa web, o uso da IA está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem necessidade de estar preso localmente.

Dara é atualmente usada em uma variedade de aplicações, incluindo:

• Planejamento da gestão pública: Dara pode ajudar a identificar onde construir, ampliar ou quando paralisar unidades de saúde e educação.
• Previsão de evasão escolar: Dara pode prever com 99% de precisão as chances de um aluno abandonar a escola, bem como os motivos do abandono.
• Previsão da demanda por serviços públicos: pode prever a demanda por vagas em creches e outros serviços públicos.
• Antecipação de prognósticos de saúde: Dara consegue antecipar o prognóstico de condições de saúde, como diabete, ataque cardíaco ou AVC.
• Assistente Virtual Inteligente: treinada com mais de 100 mil perguntas, Dara consegue conversar e atender de forma natural milhares de solicitações de cidadãos durante o autoatendimento.

A Inteligência Artificial é uma tecnologia relativamente nova, mas têm uma longa história de desenvolvimento. A IPM Sistemas investiu anos em pesquisa e desenvolvimento para criar uma Inteligência Artificial assertiva e eficiente para o setor público, com segurança e responsabilidade.

Nosso objetivo foi continuar contribuindo para o futuro das cidades e promover, ainda mais, a transformação digital dos municípios brasileiros, promovendo cidades inteligentes com foco em gestão econômicas e transparentes, e priorizando sempre a qualidade de vida dos cidadãos.

Vídeo: Por que criamos uma Inteligência Artificial especializada em gestão pública, a Dara?

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