O avanço da computação em nuvem entre as empresas privadas no Brasil se mostra uma evidência importante para o setor público, onde os sistemas em cloud computing começaram a conquistar a preferência dos gestores nos últimos anos. No mundo corporativo, a multiplicação dos casos de sucesso vêm estimulando cada vez mais empresas a migrarem para a nuvem, incluindo os setores mais conservadores das organizações.
O movimento no Brasil levou o Google a reconhecer a necessidade de ampliar sua rede de revendas para oferecer ferramentas às corporações em 2014. Fernando Teixeira, líder de engenharia da companhia na América Latina, declarou nesta semana ao portal especializado Computer World que há uma “adoção em massa” à nuvem no Brasil, já que as empresas perceberam que “ir para cloud é fundamental para manter competitividade”.
O formato dissolve as barreiras físicas, os limites do escritório, e também permite novas formas de colaboração. Na esfera pública, prefeituras, órgãos legislativos e de fiscalização já experimentam por meio da computação em nuvem o acesso online às informações a partir de qualquer computador ou smartphone. Ao mesmo tempo, contam com uma infraestrutura de segurança de dados que já vem corroborada pela iniciativa privada e segue em constante aprimoramento.
Sistemas na gestão pública otimizam processos e recursos
Os benefícios da computação em nuvem atraem os gestores públicos, mas também possibilitam que os governos se aproximem da população, priorizando a otimização de recursos, a agilização de processos e a comodidade para os contribuintes. Nesta linha, podem ser destacados os serviços de monitoramento de atendimentos na área de saúde, a criação de cadastro único para os cidadãos no sistema das prefeituras e o autoatendimento via internet, com emissão de boletos online, marcação de consultas médicas a distância e muitas outras aplicações oferecidas por empresas especializadas no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor público, como é o caso da IPM Informática.
O sistema de gestão IPM é pioneira no atendimento com cloud computing para prefeituras, desde 2013, incluindo as áreas de orçamento, contabilidade, compras, licitações, frotas, almoxarifado, IPTU, ISSQN, taxas, Contribuição de Melhoria, Obras e Postura, Nota Fiscal Eletrônica, Escrita Fiscal, Fiscalização Fazendária, Dívida Ativa, protocolo, processo digital e ouvidoria. A IPM também iniciou o fornecimento de sistema na nuvem para gestão de serviços de Saúde dos Municípios em 2008, começando pelas Prefeituras de Castro e Campo Largo, no PR, Santa Rosa e Candelária no RS.
Projeções futuras de acordo com o mercado
Para termos um indicativo da relevância da computação em nuvem no futuro, podemos nos balizar por pesquisa recente encomendada pela EMC com mais de 10 mil executivos de tecnologia em 33 países. A consulta aponta que 79% dos entrevistados em países emergentes dizem esperar uma grande vantagem competitiva a partir de nuvem, mobile, social e big data. Nos países desenvolvidos, 75% compartilham da mesma expectativa. São estes os que, com economia e TI mais desenvolvidas, lideram a corrida pela adoção de nuvens na atualidade, enquanto economias emergentes parecem ainda “ter mais aversão ao risco”, conclui o estudo.
Diante do cenário consolidado e das perspectivas, é possível afirmar que o setor público precisa dar um passo à frente e equiparar sua estrutura à modernização que pauta as empresas. Não basta apenas adotar o entendimento, mas atuar com a urgência que bate à porta das companhias no mundo inteiro: a melhoria contínua da gestão.
Por Aldo Mees, Diretor Presidente da IPM Sistemas