Em fase de desenvolvimento e homologação, ferramentas poderão ser implantadas nos clientes que manifestarem interesse
O Atende.Net, sistema de gestão pública 100% em nuvem da IPM Sistemas, vai ganhar quatro novas opções de módulos no início de 2019. Segundo o gerente do Centro Tecnológico, Giovani Lunelli, a equipe de desenvolvimento criou ferramentas exclusivas para a gestão de prefeituras clientes que solicitaram customizações. Após a homologação, esses módulos poderão ser implantadas em outros municípios, dependendo da demanda. Confira abaixo quais são as novidades:
1) Módulo DEC – Domicílio Eletrônico do Contribuinte
O módulo DEC é uma nova metodologia de comunicação entre a prefeitura e os cidadãos, substituindo o papel pelo digital. A intenção é que todo e qualquer arquivo hoje transitado fisicamente entre prefeitura e contribuinte faça a sua tramitação de maneira eletrônica, com o armazenamento totalmente em nuvem e acessibilidade pelo Portal do Cidadão, como hoje já ocorre com as emissões de guias de IPTU e outros serviços.
“O procedimento tem validade jurídica e garante a veracidade do documento. É uma forma de evitar o deslocamento até a prefeitura e as impressões de papel desnecessárias, agilizando processos e economizando recursos”, explica Lunelli.
O módulo prevê ainda que o usuário seja informado via e-mail quando houver algum documento emitido pela prefeitura aguardando visualização.
O desenvolvimento do DEC partiu da intenção da Prefeitura Municipal de Pinhais (PR) em agilizar a tramitação de documentos com o contribuinte, surgindo a ideia da digitalização do procedimento e, por fim, a criação do módulo em questão. No momento a ferramenta encontra-se em fase de homologação neste município.
A Receita Federal foi líder da implantação deste alternativa tecnológica para citação e comunicação com os contribuintes.
2) Módulo Tarifa da Água
As prefeituras que controlam o serviço de água municipal poderão contar com o módulo Tarifa da Água para a gestão do processo a partir deste ano. Por meio do sistema é possível inserir os dados da leitura do hidrômetro de forma remota, sem módulo de terceiro, dentre outras ações para gestão do fornecimento de água municipal (por aplicativo de celular, por exemplo).
“O sistema faz o controle automático do que deve ser cobrado e emite a fatura ao contribuinte”, comenta Giovani Lunelli.
Para desenvolvimento da versão, a IPM pretende fazer um amplo estudo e levantamento de requisitos. “Acreditamos que vamos concluir até a metade do ano e iniciar a homologação em Presidente Getúlio (SC) no segundo semestre. Outro município que deve ser piloto do módulo é Dois Irmãos (RS)”, completa.
3) Módulo Meio Ambiente
O módulo Meio Ambiente permite que o gerenciamento das licenças ambientais e denúncias encaminhadas ao município sejam feitas totalmente online. Isso vale tanto para empresas, cidadãos e a própria prefeitura. O processo ocorre via Workflow (fluxo de trabalho) estando relacionado a serviços disponíveis no portal de autoatendimento da entidade “órgão”.
Para as empresas é possível visualizar, acompanhar e gerenciar as solicitações de licença, acessar boleto para pagamento de taxas, consultar anexos relacionados ao pedido, consultar as licenças deferidas, prestar contas do destino dos resíduos gerados, dar ciência na licença emitida e realizar o download do documento oficial, por exemplo.
Já o cidadão pode registrar denúncia formal ou anônima, sem necessitar de login no portal de autoatendimento ou se deslocar à prefeitura. O município, por sua vez, consegue fiscalizar se as empresas estão cumprindo com as exigências contidas no documento oficial da licença emitida ao empreendimento, bem como identificar se a denúncia é válida para que sejam tomadas as medidas cabíveis, desde geração de multa até a obrigatoriedade da solicitação de licença ambiental para se adequar às normas legais.
O primeiro município a receber o módulo será Gravataí (RS), com previsão para início da homologação em fevereiro.
4) IPM – Interfaceamento
O módulo IPM – Interfaceamento possibilita a comunicação entre as máquinas que realizam os exames laboratoriais com o sistema de saúde da IPM. Funciona assim: o equipamento processa a amostra da coleta do paciente e apresenta o resultado em ambiente local. Logo após, a informação é interpretada e convertida de forma que possa ser disponibilizada no sistema no formato de um laudo de exame.
“O objetivo é criar um canal de comunicação entre o software em ambiente web e os equipamentos locais do laboratório”, conta o coordenador de núcleo Cássio Andersen.
Vale lembrar que as máquinas laboratoriais não possuem comunicação com a internet, em virtude da grande quantidade de informações sigilosas manipuladas por elas. “O nosso sistema adquire os dados por meio de protocolos seguros e libera as informações apenas a quem está autorizado”, explica.
O módulo Interfaceamento está em fase de homologação e deve ser implantado em fevereiro.