Plataformas de computação em nuvem oferecem monitoramento contínuo e redução de custos
Sabe-se que um sistema de gestão municipal é “a memória” de uma cidade. Nele, estão armazenadas informações de diferentes setores, órgãos e pessoas – sejam elas servidores ou contribuintes. Mas o que muitas pessoas podem não saber é que essa memória só é lembrada quando é totalmente comprometida ou perdida. E quando isso acontece, o transtorno e o custo desta recuperação podem ser grandes.
Casos para ilustrar é o que não faltam. Em 2015, a Prefeitura de Guaranésia, em Minas Gerais, teve seus dados “sequestrados” por crackers, que exigiram resgate. Na ocasião, alguns sistemas que armazenavam informações dos servidores públicos foram invadidos (como folha de pagamento e informações ocupacionais e os dados da contabilidade). No mesmo ano, a cidade catarinense de Criciúma registrou um incêndio que atingiu o prédio da Prefeitura e comprometeu diversas dependências. O fato colocou em risco os arquivos/equipamentos físicos do órgão, que poderiam ter sido atingidos pelo fogo.
Neste ano de 2017, um fato inusitado – porém, possível de acontecer com qualquer administração – ocorreu em Florianópolis: o único computador do Cemitério Municipal foi furtado por assaltantes. A máquina possuía os principais dados da entidade, que também mantém muitas informações em arquivos físicos, nas dependências da administração do Cemitério. Estavam armazenadas no computador informações de mais de 36 mil sepulturas. Os arquivos em papel não foram furtados – o que impediu que toda a memória do Cemitério fosse perdida de uma só vez, mas que mostra a vulnerabilidade dessas informações, que estavam guardadas em apenas um lugar. Fatos como esses mostram a necessidade dos gestores públicos estarem cada dia mais atentos à segurança dos dados e como eles serão armazenados.
Soluções da IPM na nuvem garantem segurança ampliada
Fatores externos como desastres naturais, furto de equipamentos e invasões por hackers são passíveis de acontecer em qualquer lugar. Mas a adoção de um sistema em nuvem, que oferece mais segurança e acessibilidade, pode ser uma alternativa para minimizar os riscos.
O coordenador do datacenter da IPM, Alexsandre Constantino, explica que todos os dados dos clientes da empresa estão “duplamente protegidos”. Como os sistemas funcionam baseados na computação em nuvem, as informações não ficam armazenadas localmente. “O nosso centro de armazenamento de informações é uma área que conta com segurança física e lógica. O acesso à edificação é controlado por biometria, os equipamentos são monitorados 24 horas por dia e um moderno sistema de sensores monitora o consumo de energia, a temperatura dos disjuntores e cabos elétricos e avisam se houver qualquer alteração”.
A conexão entre este ambiente e centenas de clientes em vários estados do Brasil é feita pela internet – o que exige uma atenção especial. As informações, segundo Constantino, trafegam de forma segura e por links redundantes de operadoras diferentes. Caso ocorra uma falha na rede de um fornecedor, a outra mantém as plataformas no ar, não comprometendo o atendimento aos cidadãos. Além disso, a segurança é garantida por um firewall de borda, que impede quaisquer acessos externos não autorizados, e as atualizações dos sistemas acontecem periodicamente.
“Temos especialistas que instalam as melhorias, monitoram o tráfego interno e externo da rede e conseguem corrigi-la em tempo real. São pessoas que têm funções bastante específicas, justamente para reduzir o risco de algum processo não ser feito”, afirma Constantino, que diz ser difícil os órgãos públicos terem profissionais dedicados à segurança da mesma forma.
Como o orçamento municipal é reduzido e a manutenção de uma estrutura de médio ou grande porte não faz parte da atividade-fim da administração pública municipal, a contratação de plataformas completas voltadas à gestão pública é uma estratégia adequada para não ter problemas com os dados dos cidadãos.
Com informações de: Hora de SC e G1.