Os sistemas de informação computadorizados são utilizados pelos órgãos municipais para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representem informação para o usuário. Estes sistemas podem ser baseados em aplicações como desktop e nuvem. Confira neste post as principais diferenças entre estes dois tipos de sistemas.
Diferenças entre sistema desktop e sistema em nuvem
Segurança
Uma das principais diferenças do sistema desktop (também chamado de sistema local) e o sistema em nuvem é a segurança. Isso acontece devido a forma de armazenamento.
O primeiro precisa ser instalado no computador do usuário ou nos servidores da prefeitura, o que os torna mais suscetíveis a sequestros de dados por invasores e perda de informações em acidentes como incêndios ou enchentes. É um modelo tradicional de computação centralizada, que está sendo aos poucos substituído nos órgãos públicos. Na iniciativa privada, este já é um modelo consolidado.
Já o sistema em nuvem mantém os dados armazenados em datacenters a distância do usuário e são replicados em diversos servidores, inclusive em várias partes do mundo. Isso é feito por questão de segurança: caso algum local físico de armazenamento seja comprometido, existem outros onde os dados estarão disponíveis por conta dos backups frequentes.
Lembrando que a transferência de dados entre o usuário e o datacenter deve ser realizada utilizando-se protocolos seguros e modernos através de HTTPS para que se garanta a proteção dos dados.
Economia
Reduzir custos é um dos desafios da gestão pública. E esta é uma das razões de as prefeituras estarem trocando os seus sistemas ultrapassados. Como os sistemas em desktop exigem grandes aquisições de servidores, acabam tendo um custo superior de implementação se comparados aos sistemas em nuvem. Além disso, é normal que com o tempo esses equipamentos fiquem ociosos e subutilizados. Já o crescimento do poder de processamento no modelo nuvem é normalmente horizontal – expande conforme demanda -, diminuindo o desperdício com equipamentos ociosos.
Para se ter uma ideia, no caso de uma cidade média, com mais de 100 mil habitantes, a economia ao escolher um sistema de gestão na nuvem pode ser de até 70% se comparado com o modelo tradicional.
Acessibilidade
Com o alto volume de trabalho dos órgãos municipais, é muito importante que os sistemas permitam a acessibilidade dos dados. Como o sistema desktop não pode ser acessado via web, não permite o compartilhamento de informações de forma externa. A acessibilidade é restrita para determinados equipamentos (não é possível acessar através de tablets e smartphones), normalmente consome muita internet (o tráfego de dados é maior do que em sistemas nativamente web – mais lento) e geram problemas de usabilidade ao usuário pois o sistema não foi projetado para ser executado via internet.
Já o sistema em nuvem mantém os seus dados disponíveis 24h por dia e pode ser acessado de qualquer computador com internet. O usuário faz o acesso a partir de um dispositivo com navegação de internet (desde que possua permissão para isto) – portanto não precisa ter o sistema instalado no computador.
Praticidade
Existem diferenças também na praticidade promovida pelos dois tipos de sistemas. Como falamos acima, o sistema desktop só pode ser acessado do computador ou servidor em que está instalado, não permitindo o compartilhando de dados de forma externa.
No caso dos sistemas em nuvem, isso é possível. Gestores ou servidores públicos, por exemplo, não precisam usar apenas determinado computador para realizar as suas tarefas, é necessário apenas ter um computador com conexão web.
Além de melhorar o andamento dos trabalhos internos, a praticidade da nuvem permite o autoatendimento dos cidadãos pela internet. Com um sistema para gestão pública em nuvem, não precisa se deslocar até a prefeitura ou secretaria, por exemplo. Emissão de notas fiscais avulsas ou guias de pagamento do IPTU, solicitação de emissão de alvarás e conferência de certidões negativas são alguns dos serviços que podem ser feitos em sistemas em nuvem.
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