Sistema Emulado x 100% Nuvem: confira as principais diferenças
Por
IPM
7 jun, 2021
Tempo de leitura: 11 mins
Última atualização: 13 jul às 14:29
Um dos principais riscos que os gestores correm quando sentem a necessidade de trocar o software de gestão é com a segurança dos dados. E o primeiro perigo é desconhecer as diferenças entre sistemas em desktop e nativos em nuvem, também conhecidos como sistemas do tipo “nativo web”. Por consequência, muitos acabam contratando um sistema emulado achando que estão implementando uma solução 100% nuvem. Como resultado, além de maior risco de segurança da informação, ficam reféns de tecnologias ultrapassadas e com menor performance.
Com a pandemia de COVID-19, a necessidade de distanciamento social fez crescer a demanda por serviços oferecidos pela Internet. Isso inclui o trabalho dos órgãos públicos, como Prefeituras, Câmaras de Vereadores, Fundos e Fundações. Para seguir atendendo com segurança, tornou-se fundamental ter um sistema com acesso 24h e de qualquer lugar, pela Internet. Além disso, novas legislações já exigem essa presença digital. Soma-se a isso a necessidade crescente de agregar recursos já escassos para suprir as necessidades da população, o que demandou bases tecnológicas sólidas para uma gestão pública eficiente e inteligente.
Mas, como fazer isso?
A solução é contratar um sistema web, ou seja, trabalhar com a computação em nuvem – do inglês cloud computing. Nessa modalidade, o acesso ao sistema é prático, seguro, e facilitado, de qualquer lugar e a qualquer horário, a partir de navegadores como Google Chrome, Microsoft Edge, e Firefox, de qualquer dispositivo. O problema é que parte significativa das entidades públicas ainda utilizam o sistema desktop, contrastando com o setor privado, onde a nuvem está presente em 94% das empresas, que já ultrapassaram tecnologias mais antigas.
Então, na pressa para solucionar a questão e ao desconhecer as diferentes tecnologias, muitas entidades estão contratando sistemas emulados achando que estão 100% em nuvem. Porém, nesse caso, não é feita a migração do sistema desktop para a web, mas uma simulação disso.
“Um sistema desktop só pode ser utilizado lá dentro da Prefeitura, naquela máquina onde está instalado. Já os sistemas 100% nuvem permitem que, através de qualquer equipamento conectado à Internet, você consiga processar e fazer a movimentação do sistema”, explica Elvio Meurer, gerente de Expansão Comercial da IPM Sistemas.
“No caso do Emulado, ele é desenvolvido em uma plataforma desktop e sofre ação de um software intermediário, para que o processamento seja em nuvem. Só que isso acaba não acontecendo realmente. O processamento acaba ocorrendo dentro da Prefeitura e exige altos custos para o município na parte de banda de internet, além de apresentar performance comprometida que muitas vezes não dão plenas condições ao órgão público de realizar suas rotinas”, alerta Elvio.
> Vídeo: Elvio Meurer destaca principal diferença entre os sistemas
Tecnologias antigas correm mais risco de ataques cibernéticos
Conforme Nayron Hubel, diretor de TI da Prefeitura de Araucária (PR), há muitos sistemas sendo oferecidos como nuvem no mercado mas sem realmente serem soluções 100% nuvem, o que gera riscos às instituições.
“Há uma diferença muito grande entre o sistema em nuvem propriamente dito e o sistema tipo nuvem, que são softwares que emulam a web. E é muito prejudicial”, adverte Nayron.
“Afinal, você está assistindo a você trabalhar em outro computador, que não é aquele que você está. O sistema não está ali a pronto uso para você”, explica. Ele também alerta para a qualidade dos sistemas: “É muito difícil você conseguir ter o mesmo desempenho que um software realmente em nuvem”, completa.
E o fato é que raramente o usuário do sistema emulado têm conhecimento dos riscos que essa prática oferece, como a maior possibilidade de fuga de informações e ameaças cibernéticas. Os softwares desenvolvidos para desktop foram projetados pensando nos riscos de segurança da informação deste ambiente de funcionamento, restrito ao espaço interno do órgão público, e não para publicação e funcionamento pela Internet. Na Internet, a realidade é outra, conforme apontam diversas organizações internacionais como a OWASP, especializada em mapear o assunto.
Sistemas emulados não apresentam a mesma performance de um sistema nativo web
Os sistemas desktop são baseados em tecnologia antiga, sendo muito mais frágeis e suscetíveis a ataques por hackers. E utilizar simuladores web ou emuladores amplia esses riscos, pois expõe o sistema de gestão a um ambiente para o qual ela não foi projetado, o que é análogo a esperar que um carro tenha pleno funcionamento no mar – ambiente para o qual os barcos são as soluções projetadas e adequadas.
Por outro lado, um sistema verdadeiramente nuvem é desenvolvido com tecnologia apropriada para este ambiente, com preocupação com a segurança e performance para uso pela Internet, e arquitetura que permita otimizar a performance e desempenho da solução. Afinal, os sistemas web são desenvolvidos com linguagem, engenharia de processamento e regras de segurança próprios para uso pela Internet.
Dessa forma, os sistemas 100% nuvem são softwares desenvolvidos em arquitetura e tecnologias apropriadas para uso pela Internet, com linguagens como PHP, Java ou outra de última geração, e preocupação com a segurança da informação e performance. Isto é: utilizam-se de computação de alta performance, otimização de tráfego, e uma série de dispositivos de segurança, como a criptografia.
> Vídeo: confira o depoimento do diretor de TI Nayron Hubel
Confira agora as principais diferenças entre sistemas Emulado e 100% Nuvem
> Características de um sistema Emulado
Em um sistema Emulado, um software que foi projetado para funcionar apenas pela rede local, como no ambiente interno de uma Prefeitura, é publicado na Internet por intermédio de uma solução conhecida como emulador. Com isso, há uma tecnologia tendo que funcionar em um ambiente bastante diferente do que ela foi projetada para operar. O impacto disso é visto principalmente na performance do software, isto é, na velocidade e eficiência de funcionamento, e na segurança da informação.
Uma das consequências é que as rotinas que dependem de interação com a máquina local podem ficar comprometidas, como no caso de assinatura digital e impressão de arquivos. Em muitas soluções emuladas, o processo de assinatura digital é mais lento, visto que suporta apenas um usuário por vez, independente do número de estações de trabalho. Isso acontece porque a simples transferência de um arquivo para o servidor, que emula a aplicação, possui restrições. Uma situação preocupante também pode ocorrer ao imprimir ou gerar um arquivo de exportação, por exemplo, onde o usuário não consegue salvá-lo diretamente na máquina local. Dessa forma, precisará utilizar a opção de download do arquivo, o que ocupa a memória interna da máquina.
Além disso, mecanismos de emulação desse tipo permitem acesso ao sistema de gestão e seus dados através de protocolos pouco seguros, representando risco graves de segurança, especialmente de ransomware (sequestro de dados). Considerando a realidade atual, com ameaças cibernéticas cada vez mais presentes no dia-a-dia das pessoas, é fundamental minimizar os riscos, o que envolve evitar tecnologias reconhecidamente menos seguras.
Por consequência, os sistemas emulados apresentam performance comprometida e riscos de segurança da informação, e exigem mais investimentos em máquinas de grande capacidade de armazenamento, que possuem um custo mais alto. Além do custo necessário para adquirir essas máquinas, ainda existe a necessidade de manutenções constantes.
Confira agora características de uma área de trabalho remota emulada dentro de um navegador web:
Usa emulação Windows Server;
Sistema mais lento;
Sistema não responsivo em ambiente mobile;
Suscetível a falhas de seguranças e sequestro de dados;
Desenvolvido em linguagens obsoletas;
A compra de licenças é por número de usuários;
Assinatura Digital necessita de pré-instalação em ambiente remoto, aumentando a insegurança do sistema;
Aceita apenas Certificado Digital A1;
Exige investimentos ou altos custos com CPD ou DC.
Como são os sistemas 100% Nuvem
Um sistema nativo web é aquele que utiliza tecnologias de computação em nuvem ou cloud, e cujo acesso pode ser feito através de um simples navegador, como Google Chrome, Firefox, e Microsoft Edge, de qualquer dispositivo e sem exigir instalações locais adicionais. Com isso, são mais fáceis de usar, práticas, e eficazes ao atendimento da população em geral. São soluções projetadas para funcionar pela Internet, e que apresentam tráfego de dados otimizado, o que reduz a necessidade de investimento em infraestrutura de conectividade. Além disso, um sistema nativo web apresenta protocolos de segurança adequados a esse ambiente, na Internet E isso, claro, gera reflexos diretos nas rotinas realizadas no sistema pelos servidores públicos e sociedade mais ampla.
Os sistemas 100% em nuvem tem uma performance mais rápida e leve no geral, por serem feitos para funcionar pela Internet. Assim, funcionam bem com conexões de 3G e 4G, por exemplo, e também em máquinas com menor capacidade de processamento e armazenamento, celulares, e dispositivos diversos. Ou seja, apresentam inúmeras vantagens que geram economia com compra ou manutenção de máquinas, e facilitam o dia-a-dia do servidor e o atendimento da população.
Um exemplo específico do impacto da tecnologia nativa web envolve a facilidade de execução de rotinas mais complexas, como a emissão de um relatório, por exemplo. Neste caso, a atividade é colocada em execução no servidor, e então o usuário pode continuar realizando suas outras atividades normalmente. Por isso, a emissão não é interrompida caso o usuário encerre o navegador, o que aconteceria em sistemas emulados. No sistema nativo web, o usuário receberá aviso ao final do processamento, quando a emissão for concluída, podendo visualizar e emitir o relatório pronto. Os sistemas em nuvem também permitem fazer o “Agendamento de Tarefas”. Dessa forma, diversos procedimentos podem ser executados no servidor, em qualquer horário.
Veja, em seguida, mais vantagens de um sistema nativo WEB:
Todo o trabalho é feito direto no navegador web, como Google Chrome, Mozilla Firefox, Internet Explorer, e Microsoft Edge;
Tecnologia de nova geração;
Estado mais avançado de sistemas de gestão;
Software desenvolvido em linguagem e engenharia funcional própria para funcionamento pela Internet, com performance adequada no funcionamento pela web;
Mais seguro contra invasões do sistema;
Acessos ilimitados ao sistema com segurança;
Assinatura digital realizada na máquina do usuário;
Aceita Certificado Digital A1 e A3;
Usado pelo judiciário (e-proc) por questões de performance e segurança;
Não exige investimentos em CPD pelos clientes.
> Vídeo: como a tecnologia IPM ajuda a construir Cidades Inteligentes
Infraestrutura em nuvem proporciona maior segurança
A partir do que foi exposto acima, percebe-se que um sistema verdadeiramente em nuvem e não-emulado oferece muitas vantagens e maior segurança aos seus usuários. E certamente há muitas empresas oferecendo sistemas para trabalhar na Internet. No entanto, você tem certeza de que são sistemas 100% nuvem?
Para não cair em armadilhas, pesquise no mercado por empresas que tenham lastro e garantam entrega de qualidade. Por exemplo, a IPM Sistemas, que está há 27 anos no mercado, mantém uma infraestrutura tecnológica em nuvem própria de última geração, proporcionando mais agilidade, velocidade de processamento, e atendimento facilitado aos seus clientes. A empresa segue no caminho das maiores empresas de tecnologia do Vale do Silício e investe na chamada nuvem privada, onde conta com data centers de última geração exclusivamente para seus clientes.
Isto é, as informações são armazenadas em discos criptografados, e só circulam por links protegidos por criptografia. Além disso, o ambiente interno da IPM segue rígidas medidas de segurança. Tudo para garantir a privacidade e a segurança das informações dos clientes.
A tecnologia IPM é 100% nuvem (nativa), podendo ser acessada por qualquer dispositivo móvel com acesso à Internet, em ambiente seguro e de alta disponibilidade. Também têm caráter “Multi Entidade”, permitindo que várias entidades (Prefeituras, Fundos, Fundações, Autarquias, Institutos e Câmaras de Vereadores) mantenham suas informações em um mesmo servidor de banco de dados.